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Israel Nossa Casa


Fundado em 1999 por parlamentares insatisfeitos do Likud, o Israel Nossa Casa (Israel Beiteynu) elegeu em 2009 a maior bancada desde a sua fundação, com 15 assentos e dois chefes de comissão na Knesset, mais cinco ministros.

O partido afirma que o Estado de Israel deve tornar-se uma potência judaica e democrática. Um país com qualidade de vida, economia próspera e segurança. O partido também fala muito em aliá (imigração judaica para Israel), fazendo jus ao fato de ter sido fundado e conduzido por imigrantes judeus oriundos da ex-URSS.

Considerado radical, o Israel Nossa Casa, não se opõe à criação de um Estado palestino, e há poucos anos divulgou seu plano de intercâmbio de territórios. Ultimamente o partido tem levantado a bandeira da luta contra os privilégios ultra-ortodoxos (como a dispensa do serviço militar) e a favor da separação de religião e Estado (instauração de casamento civil e transporte público no Shabat), o que tem mudado o perfil dos seus eleitores.


Figuras em destaque

Avigdor Lieberman é fundador, número 1 na lista e responsável pela maioria das decisões do partido, e o grande nome do Israel Nossa Casa. Já foi ministro das Relações Exteriores, das Finanças e da Defesa, além de várias outras pastas desde 2000.

Número dois do partido, Oded Forer é advogado e foi presidente do lobby da Knesset em prol das pequenas empresas. Yevgeni Sova é jornalista, apresentador de rádio e televisão na mídia russo-parlante em Israel.


Como a lista é decidida

O seu órgão máximo é a conferência do partido, que se reúne uma vez a cada quatro anos. Na conferência, os delegados elegem as instituições do partido, incluindo o tribunal do partido, a comissão permanente, a comissão municipal, o auditor interno e o presidente do centro, além da comissão formadora da lista.


Posições do partido

O partido removeu o plano de governo abaixo em 2023, e não o substituiu. Usaremos como padrão o resumo das propostas mais recentes publicadas.


Religião e Estado

O partido tem o lema "Sim ao judaísmo, não à coerção religiosa". Diz se opor fortemente à separação entre religião e Estado, pois, em Israel, religião e nacionalismo são duas partes de um todo. Mas diz que isso deve ser separado da vida política, pois Israel é um Estado judeu, não um Estado ultra-ortodoxo. São a favor da inclusão dos ultra-ortodoxos no serviço militar obrigatório, da permissão a rabinos de todas as correntes a realizar conversões e casamentos, instituição de transporte público no Shabat onde a população local assim decidir, e luta contra a lei que proíbe a abertura de estabelecimentos comerciais no Shabat.


Política econômica

Visa aumentar o orçamento do Estado sem aumentar impostos, mas trazendo mais força de trabalho (árabes israelenses e judeus ultra-ortodoxos). Afirmam que hoje, o percentual de participantes no mercado de trabalho é de cerca de 63% que querem atingir os 100%. Afirma que não há como implementar essa política sem que todos os cidadãos façam serviço militar ou nacional. Ao mesmo tempo, propõe que a regulamentação das empresas seja reduzida e a assistência às pequenas empresas seja aumentada, a fim de diminuir as diferenças entre os vários setores e levar a economia a novos patamares.


Política social

Não há nada que se refira à política social, mas o partido argumenta que a melhoria de vida dos cidadãos se dará com a chegada de 3,5 milhões de judeus que vivem ao redor do mundo a Israel em um espaço de 10 anos. Afirmam existir uma conexão fundamental entre imigração e segurança e economia, que alteraria significativamente o equilíbrio demográfico e permite a que todas as partes do país sejam habitadas. Alegam que nos anos nos quais as aliot foram mais fortes, o Estado crescia mais de 10% ao ano, e isso permitiria que o Estado desfrutasse de uma força de trabalho renovada e de qualidade, proporcionando uma vida digna aos cidadãos.


Territórios e processo de paz

Prometem trabalhar para conseguir um acordo regional. Em contraste com o conceito estabelecido dos outros partidos, o Israel Beiteynu entende que o conflito do Estado de Israel não é apenas uma disputa territorial com os vizinhos palestinos, mas um conflito tridimensional: um conflito com os Estados árabes, palestinos e árabes-israelenses. Portanto, o acordo com os palestinos deve fazer parte de um acordo abrangente que incluirá acordos com os Estados árabes e a troca de territórios e populações de árabes israelenses.


Educação

Um programa educacional de emergência deve ser criado para adaptar o sistema educacional às demandas do século 21, o que trará uma nova geração de excelentes estudantes, acadêmicos de ponta, pesquisadores inovadores e ganhadores do Prêmio Nobel. Estimular que professores de ciências exatas sejam encorajados e treinados para mudar o ensino em Israel. Instituir que Lei da Educação suporte crianças a partir dos três meses de idade, visando permitir que ambos os cônjuges trabalhem e instilando hábitos e princípios pedagógicos desde tenra idade.


Segurança e exército

Afirma que segurança é o principal fator que impede Israel de passar de um pequeno país para uma potência regional. Portanto, a atividade nesse sentido deve ser dupla: remover ameaças existentes e evitar futuros conflitos. No primeiro estágio, deve-se derrotar o terrorismo, parando a transferência de fundos para o Hamas e compensando o que eles chamam de "fundos terroristas dos impostos que são cobrados pela Autoridade Palestina". Além disso, propõem pela pena de morte para terroristas, expulsão de incitadores e a demolição casas de terroristas.

Além disso, lançou o lema "sem lealdade, sem cidadania", que visa retirar a cidadania de pessoas ou grupos políticos a lealdade ao Estado de Israel.


Outras posições

O partido define suas diretrizes desta maneira: Segurança - Aliá (imigração judaica) - Economia - Educação: esses quatro braços tocam a sociedade, alimentam-se uns aos outros, e constituem enormes motores de crescimento para o país. Acreditamos que, juntamente com esses ramos, podemos levar o Estado de Israel a uma visão que o transformará de um Estado judeu e democrático em uma potência judia e democrática.


Fontes



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