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Força Judaica


O Força Judaica (Otzma Yehudit) foi criado em 2004, por um grupo dissidente do União Nacional, herdeiros das ideias do rabino Meir Kahane (cujo mandato foi cassado nos anos 1980). O partido promove a ideia de uma Terra de Israel Completa e a aplicação da soberania israelense aos territórios da Judéia, Samaria e Benjamin (Cisjordânia)

O partido diz trabalhar pelo fortalecimento da identidade e tradição judaicas nas instituições educacionais, na realização de reformas substanciais nos sistemas governamentais, a fim de fortalecer o caráter judaico do Estado de Israel.


Até 2021, o partido jamais havia ultrapassado a cláusula de barreira, e frequentemente seus candidatos eram impedidos a concorrer pela Suprema Corte por discursos racistas. Por uma ação construída por Netanyahu, o Força Judaica concorreu numa lista conjunta com o Sionismo Religioso, somando votos de duas listas então com pouca popularidade, o que levou Itamar Ben-Gvir à Knesset. Nas eleições de 2022, a união entre os partidos conquistou 14 cadeiras, 6 delas de membros do Força Judaica.


Figuras em destaque

Itamar Ben-Gvir é advogado, conhecido por defender colonos acusados de crimes violentos. Acusado em mais de 20 casos e condenado em três, incluindo incentivo ao terror, ele hoje é o ministro da Segurança Pública de Israel.

Amichai Eliahu é o ministro do Legado, formado em direito e atuante na relação entre judeus de Israel e da diáspora. Limor Son Har-Melech é ativista pela colonização da Cisjordânia. É uma das fundadoras do assentamento Chomesh, e, em 2003, foi vítima de um atentado junto ao seu marido (que foi morto). É deputada desde 2022.


Como a lista é decidida

Por meio de uma votação democrática entre os filiados do partido.


Posições do partido

Por meio de uma votação democrática entre os filiados do partido.


Religião e Estado

Pretendem assimilar a lei hebraica ao sistema jurídico israelense.


Política econômica

O partido não tem nenhuma proposta escrita para a área econômica.


Política social

Propõem que a terra seja distribuída gratuitamente a judeus reservistas e graduados em academias rabínicas, em regiões periféricas para aumentar a população judaica no Negev e na Galileia. Também propõe cancelar as pensões de trabalhadores estrangeiros, que, segundo o partido, são pagas às custas dos idosos israelenses.


Territórios e processo de paz

Consideram a Terra de Israel pertencente ao povo judeu por promessa divina, e ninguém tem o direito de conceder um centímetro da mesma a outro povo. Por isso, propõem recuperar a soberania sobre o Monte do Templo (Esplanada das Mesquitas), sobre a Judéia e Samaria (Cisjordânia) e a Faixa de Gaza. Propõem eliminar os inimigos de Israel de toda a Terra de Israel, criando uma autoridade para incentivar a emigração.


Educação

Propõem 5 unidades de estudos da Torá (Pentateuco) no ensino médio para fortalecer a identidade judaica.


Segurança e exército

Pretendem aprovar uma lei de pena de morte para os terroristas palestinos. Também propõem uma Lei de imunidade para soldados e policiais que cometerem ações durante o serviço.

Propõem cortar relações com a Autoridade Palestina, a quem consideram terroristas. Propõem eliminar 50 terroristas por dia na Faixa de Gaza.


Outras posições

Afirmam que os juizes não representam a população, e propõem que os membros do judiciário sejam escolhidos pelo corpo político.

Os valores do Estado judeu devem estar de acordo com a moral judaica, e o regime será a democracia judaica, que protege os interesses do Estado da nação judaica, como um valor que rejeita qualquer valor universal.


Fontes

Site oficial do partido: https://ozma-yeudit.co.il/

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